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COMO NÃO FAZER: "SE TUDO É URGENTE, NADA É URGENTE!"

  • Foto do escritor: Alexsander Fernandes
    Alexsander Fernandes
  • 15 de mar. de 2020
  • 3 min de leitura

4.“COMO NÃO FAZER???”

Se tudo é urgente, então, nada é urgente!

Concordam?

Pois bem... Essa história é bem precisa no que se diz a respeito de alguns fatores no mundo corporativo, e às vezes, até na própria vida das pessoas. Neste caso, não sendo cultural, mas em alguns, patológicos.


Planejamento do prazo.

Gestão do prazo.

Priorização.


Por si só essas palavras já indicam o que desejo transmitir.

Quando não se tem planejamento, não há como gerenciar prazo.

Não adianta você ser um “expert” em MsProject, Primavera, etc. se você não domina o princípio de planejamento e gestão de prazo.

São apenas ferramentas. É como se você fosse a pessoa mais habilidosa no campo de futebol mas não soubesse em que time está, para qual gol deve chutar, para quem passar a bola e pior: não sabe que horas começa e nem que horas termina o jogo. Às vezes nem sabia que ia ter jogo.


A capacidade de alguns profissionais em desprezar o conhecimento adquirido e que, a princípio, não segue a sua lógica, nem se quer parando para ouvir (chame do que achar melhor: soberba, arrogância, prepotência...ou ignorância mesmo) leva a situações do tipo:


“Ei! Venha aqui! Tem esse projeto aqui. Preciso da entrega dele em 5 dias. Dá né?”


Primeiro: não sabe do que se trata claramente ou não tem conhecimento prático, pois quando alguém tem o conhecimento, sabe se 5 dias é suficiente ou não.

Segundo: se 5 dias não dá, é porque com certeza não foi planejado, visto que nem sequer buscaram a informação de quanto tempo determinada tarefa levaria e se o prazo atenderia ou seria necessário um redimensionamento da tarefa, recurso, equipe, etc.


Para piorar as coisas, além de acontecer isso, não existia negociação de prazo. Existia imposição.


E havia sempre aqueles que por má fé, ou como disse anteriormente, por patologia, procrastinavam além do limite. E jogavam a bomba para a figura superior, com alguma desculpa (no caso do procrastinador patológico) ou imputava culpa a outros.


E aí ......


“ Ei! Venha aqui! Tem esse outro projeto aqui. Preciso da entrega dele em 5 dias também. Dá, né?”


E você então...

primeiro: a interjeição “Dá, né?” já não é pergunta, mas sim uma imposição velada.

E, obviamente, você quer se planejar e questiona:

“Mas qual dos dois é prioridade?”

Resposta: “OS DOIS, claro!”


Para não ficar pior e tentar ajudar a quem não planeja, você ainda tenta: “Tá, os dois são prioridade. Mas dos dois, qual é prioridade 0 e qual é prioridade 1?”


Resposta: “OS DOIS SÃO ZERO!”


Aí você para tudo para ver se dá para fazer alguma coisa, e você busca solução para o problema que o “gestor” criou.


Apertado, arriscado, desgastado, você já admite que o outro é sem noção (e é mesmo).

Ter metas de prazo apertadas e negociar prazos apertados e trabalho sob pressão, sempre existirá. Mas depois de “OS DOIS SÃO PRIORIDADE 0”, você já questiona a capacidade gerencial.

E tem a resposta ao seu questionamento particular quando, então, o gestor chega à sua mesa, algum tempo depois de você já ter começado a descascar o abacaxi (digamos... um dia) e lhe entrega uma demanda, dizendo, antes de você perguntar: “ESSE É PRIORIDADE -1!!!


Aí no fundo você nem esquenta mais quando vai entregar o quê, pois sabe que não dá, e que não adianta negociar. Mas no fundo você passa a entender que existem pessoas, gestores (não líderes), que não entende a máxima da frase de abertura:

 
 
 
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